sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Teoria da Relatividade

Estive na exposição “Einstein”, que está em cartaz até 14 de dezembro no Pavilhão Armando de Arruda Pereira, no Parque do Ibirapuera, São Paulo, e comecei a entender, ou acho que comecei a entender, a relação entre tempo, velocidade, movimento e massa, segundo a Teoria da Relatividade. Aí hoje resolvi tentar escrever sobre o tema porque ele remete muito a frases que falamos no dia-a-dia, como: tudo é relativo, o tempo está passando rápido demais etc.

Claro que algumas coisas não terão na prática similaridade com a teoria, mas outras sim. Antes de falar da questão puramente física, vale questionar se é possível que frases do dia-a-dia sejam também inspiradas nos estudo de Einstein, será? Adoro pensar sobre a origem de palavras e de termos. Até estou devendo falar para vocês sobre o livro “Com a língua de fora”, que adoro. Ele tem explicações para diversas palavras bizarras que usamos.

Por exemplo, quando falamos que tudo é relativo nessa vida, na física, segundo Einstein, é mesmo. O movimento depende sempre de um referencial. Eu estou em movimento de acordo com o local onde me encontro. Se estou no meu carro dirigindo pelas ruas, eu não estou em movimento em relação ao meu bem (o carro), e sim em relação às ruas. Entendeu? Se estou no meu quarto paradinha estou sem movimento frente ao planeta terra, mas diante do universo estou em movimento com o Terra.

Você deve estar se perguntando por que alguém se dá ao trabalho de pensar nisso, aí respondo com a minha opinião: porque a busca pelo conhecimento é das coisas mais fantásticas que nós, seres humanos pouco evoluídos, temos ou podemos ter.

Ok, voltando ao tema. Fora a questão da relação real entre os ditados e as explicações da física, vi que é possível comprovar que o tempo pode estar passando mais rápido sim. E melhor, você pode também envelhecer mais devagar e parecer mais magro. Será que estou dando nó na cabeça de vocês? Eu mesma às vezes não sei como fico pensando nessas coisas, quando na verdade sou uma jornalista generalista e especialista de tudo e de nada. Hehehehe...

Explicando: Einstein provou que quanto mais próximo você estiver da velocidade da luz (cerca de 300.000 km/s) mais devagar passará o tempo para você. Ou seja, se você for viajar no espaço provavelmente pode conseguir voltar mais jovem para o Planeta Terra. E tem mais, não só é possível a dilatação do tempo, mas também a contração do espaço. Você também pode parecer menos gordo. Agora já não sei ao certo se não estou falando bobagem.

Gente, não é que a física é legal pra caramba. Hoje me sinto um pouco imbecil de ter sido uma aluna medíocre na matéria. Quem sabe eu não poderia estar mais próxima de entender de verdade como viajar no tempo, por exemplo.

Para não parecer que eu tomei um ácido e resolvi escrever no blog vejam os vídeos abaixo:



quarta-feira, 22 de outubro de 2008

CAIXA-ALTA NÃO


Tem coisa mais mal-educada no mercado das mensagens eletrônicas do que receber um e-mail escrito em caixa-alta? Acho que não. Será que ninguém disse para pessoas que fazem isso que é desagradável e pedante? Me ligue, me xingue, fale mais duro, mas não me mande um e-mail com NÃO FAÇA ISSO NOVAMENTE, por exemplo.

Nessas horas fico imaginando o que a pessoa do outro lado não deve sentir. Idéias: “Ela vai ver agora com quem está lidando”; “Eu já disse para não fazer isso ou aquilo, agora vou deixar bem claro”; “Que saco, pessoa burra, segura a minha grosseria que você merece”; “Eu posso e vou escrever como eu quiser”. Tem coisa que prefiro nem escrever para evitar palavrões. Bem que eu poderia apelar para isso, mas já que estou procurando ser uma pessoa mais tranqüila, vou deixar para um momento de desespero.

E tem gente que sequer sabe que a caixa-alta é condenável na etiqueta dos e-mails. Mesmo assim manda ver, afinal tem gente que “se acha”.

O que vale lembrar aqui é que usar desses recursos não serve de nada. Não garante respeito nem amizade. A vítima dos maus tratos um dia dará o troco ou simplesmente sairá falando por aí que conheceu um louco, sem qualquer educação na hora de falar com alguém.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Na linha da emoção


Eu tô saindo totalmente da linha do panqueique mesmo. A nova é que estou toda mole com o contato de uma amiga minha de infância, a Ivy Girão. Estudamos alguns anos do primeiro grau juntas (hoje ensino fundamental). É, somos velhas mesmo. Viva ao final da década de 70! Mas o importante é que ainda pensamos várias coisas loucas e legais da adolescência. E até temos a mesma cara nos nossos blogs (www.ivygirao.blogspot.com). Muita coincidência não é?

O fato é que lembrei que um tempo atrás ela tinha me passado também um poeminha que fiz aos 12 anos. Veja o e-mail que recebi dela:

Lembra?

"Vida, coisa sem significado,
passa rápido e nos mostra a realidade,
muda nosso corpo e nosso pensamento,
nos faz brincar e depois trabalhar.
Quantas faces você tem, vida?
Quero conhecê-las todas
(...)
Um dia nós nos encontraremos cara a cara"

Tava lembrando desse texto que tu escreveu quando estávamos na sexta-série. Não sei porquê, mas nunca o esqueci.
Espero que você goste da lembrança. Beijos, Ivy

Depois disso, tenho que admitir que as redes de relacionamentos da Internet oferecem mais alegrias que aborrecimento.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Ter um pouquinho mais de paciência


Sei que falo no blog de coisas que irritam, mas juro que também penso em coisas que podemos aceitar. Até para sermos mais felizes, ou melhor, para simplesmente viver com mais dignidade e amor ao próximo. Não vou dar um sermão religioso e nem poderia. Não tenho gabarito para tal. Só gostaria de compartilhar algo do fundo do meu coração. Desculpa Panqueique reclamão, mas ando mais melosa mesmo.

O fato é: se um carro pára na sua frente e vc não entende o porquê, não saia logo buzinando, dê um minuto para o motorista terminar de pensar o que o distraiu ou talvez vc descubra que tem algo na frente dele que vc não viu. Outro dia, na Vila Madalena, eu buzinei, confesso, sabe o que estava rolando? Uma velhinha tentava terminar de atravessar a rua. E eu, uma idiota, já enchendo o saco. Agora pra quê? Pra nada. Pra ser chata só. O que muda na vida de alguém um minuto a mais?

Hoje a vida nos pede pressa e que tudo tem que ser para ontem, mas ninguém fala que isso é foda, faz mal, anula o que temos de mais bacana: a reflexão, o pensamento, o discernimento e, quem sabe, a solidariedade. Falo assim porque no último caso tem muita gente longe de saber o que é ajudar o outro.

Se tem algo que vc sabe que vai te aborrecer, evite. Não vá pegar fila, não vá ao bar da moda, não vá encher o saco de ninguém, nem o seu.

O exemplo do trânsito é só um exemplo mesmo. Imagina aquela garota que se mete em tudo no teu trabalho. O que vc fala? “Puta, que mulher chata.” O melhor seria pensar que talvez ela não tenha atenção em casa e o trabalho seja uma tentativa de um novo amigo. E por que vc não dá uma palavra de carinho de vez em quando? Pode custar muito pouco e para a chatinha, será um dia especial.

E quando o cara que limpa teu carro esqueceu a porta toda suja. Claro que você ou eu vai reclamar. “Corpo mole do caralho.” Imagina fazer a mesma coisa todo dia e um dia vc tá cansado, com a mulher doente ou sem grana para o pão. Um errinho no trabalho é aceitável, não é? Vc nunca errou nas suas frases de trabalho intelectual? Ou vc nunca esqueceu de catar o cocô do cachorro? Ou fechou a porta do elevador quando vinha alguém já tão perto e poderia entrar com vc? Se vc nunca fez nada disso, fantástico. Só que o que mais acontece é vacilarmos, vacilarmos nas gentilezas, em se permitir pensar no outro antes de estourar de raiva e de prepotência.

Puxa, como temos coisas a pensar e pensar e pensar. Se um pequeno ato de compreensão e paciência passar a fazer parte do nosso dia-a-dia pode que em breve sejamos melhor. Os atos são como nossos músculos, acredite, dá para exercitar.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Coisas de menina do Ceará


Já que não falei muito de mim até agora, pois a idéia do Panqueique é mesmo de desabafo sem preocupação, resolvi adotar a idéia de uma amiga minha (http://www.playingameinsampa.blogspot.com/) e lembrar de uma brincadeira da meninada no Ceará e acredito que no país todo. Era um caderno com o nome de Disparate. Lá todo mundo falava de tudo e as perguntas eram das mais bobinhas ate as mais picantes.

Segue um modelinho com as minhas próprias respostas, hehehe...

Se eu fosse um mês seria... janeiro – é meu aniversário e tempo de refletir sobre o que passou
Se eu fosse um dia da semana seria... sábado - é ótimo tarde de sol neste dia
Se eu fosse um número seria... 10 - porque eu gosto
Se eu fosse um planeta seria... Júpiter - ele é grande e adoro as cores
Se eu fosse uma direção seria... Sul - é tão bonito falar essa palavra
Se eu fosse um móvel seria... um aparador
Se eu fosse um líquido seria... água
Se eu fosse um pecado seria... amar demais
Se eu fosse uma pedra seria... ametista
Se eu fosse um metal seria... cobre
Se eu fosse uma árvore seria... ipê
Se eu fosse uma fruta seria... amora
Se eu fosse uma flor seria... jasmim
Se eu fosse um clima seria... outono
Se eu fosse um instrumento musical seria... flauta ou gaita
Se eu fosse um elemento seria... ar, ar e ar
Se eu fosse uma cor seria... azul
Se eu fosse um animal seria... águia
Se eu fosse um som seria... Billy Holiday
Se eu fosse uma letra de música seria... Uma das várias do Tom Jobim
Se eu fosse uma canção seria... Emoções - isso mesmo, Roberto Carlos
Se eu fosse um estilo de música seria... Jazz
Se eu fosse um perfume seria... doce, doce e doce
Se eu fosse um sentimento seria... confiança
Se eu fosse um livro seria… muitas coisas
Se eu fosse uma comida seria… brownie
Se eu fosse um lugar seria... a sala dos meus pais
Se eu fosse um gosto seria... doce e azedo
Se eu fosse um cheiro seria… de chão molhado depois da chuva
Se eu fosse uma palavra seria… amizade
Se eu fosse um verbo seria… salvar
Se eu fosse um objeto seria… uma cadeira
Se eu fosse uma roupa seria… uma camiseta branca
Se eu fosse uma parte do corpo seria… a boca
Se eu fosse uma expressão seria… um olhinho apertado (como meu amor adora)
Se eu fosse um desenho animado seria… Smurfs
Se eu fosse um filme seria… Encontro Marcado (Black Joe)
Se eu fosse forma seria… espiral
Se eu fosse uma frase seria… “O importante é que emoções eu vivi”

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Tema motoristas de Sedan


Não sei se mais alguém tem a sensação que tenho, mas toda vez que vejo algum carro sedan passar perto do meu, tenho medo. Meu Deus o que ele pode fazer? Será que vai estacionar na minha frente, tentar ultrapassar pela direita, andar entre as duas faixas?

Tudo é possível. Sei que como nada nesta vida tem regra, não são todos os motoristas de sedans que são um horror, mas a maioria, sim. Sábado à tarde na João Cachoeira, Itaim Bibi, São Paulo, show de barbeiragem na certa. Passa um preto que liga a seta quando já deu ré. O outro, cinza, fica no meio da rua tentando incorporar o filme Conduzindo Miss Daisy. Pra que a pressa? Eu não tenho nada mesmo para fazer nesta tarde de sol a não ser cronometrar a falta de habilidade e de respeito no trânsito dos sedanzinhos.

Aí vem a análise. Por que isso acontece? Porque o público que prefere esses carros são na maioria das vezes pessoas que querem mais conforto do que as cidades grandes podem oferecer. São senhores ou senhoras que às vezes colocam em risco os demais porque ainda acham que vivemos no trânsito de 20 anos atrás. Gente, juro que respeito o direito de ir e vir das pessoas, mas elas poderiam ir e vir somente por meios que elas realmente podem controlar.

Solução: mais transporte público, menos poluição, carros com mais pessoas e uma cidade melhor para viver.
Oh! Vale ver este post do meu amigo Luís: http://jacksenna.blogspot.com/search?q=kombi+velha.

sábado, 4 de outubro de 2008

As palavras podem ganhar vida


Depois de algumas pessoas discutirem que palavra serve para certas coisas que comemos, vale lembrar das coisas que as pessoas definem e chamam como querem. Tem um prato super simples, mas saboroso, mais conhecido como arroz de braga. Leva frango, arroz, óbvio, paio e um molho de tomate bem preparado. Mas sabia que eu já conhecia o prato com outro nome: Maria Isabel. Louco não.

Sempre falo que de tanto as pessoas usarem certas expressões elas passarão um dia a serem o que as pessoas que as criaram querem que elas sejam. Tenho um amigo que criou uma fruta. E juro que às vezes parece que ela tem gosto e forma. JUGUMELO. Imagine você também.

Na minha cabeça, jugumelo é verde e é meio pastoso como um pêssego maduro. Algo que pode lembrar também um kiwi. Fala aí Oswaldo, criador do jugumelo. Vamos definir de vez o que é essa fruta.