quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Gosto de estar de volta


Já que no meu blog sempre rola uns devaneio meus, hoje falo sobre um que merece todo o espaço possível: a importância de se levar alguns dias sendo você no máximo da sua essência, vivendo o dia-a-dia de acordo com o seu ritmo e ainda tendo tempo para pensar em coisas que nos fazem melhor.

Não me imagino desacelerada por muito tempo, mas poder parar para ver algo interessante e que com certeza vai te deixar mais por dentro dos últimos acontecimentos não tem preço.

Essa de acionar o piloto automático no trabalho e na vida pessoal é uma droga. Quem pode ser feliz assim? Imagina você nunca ter nada legal para falar ao outro, sempre estar de cabeça baixa cuidando só das suas tarefas, não procurar saber de mais nada para não se estressar ou estabelecer como verdades universais somente o que convém. Nossa, isso não é estar vivendo. Isso é não querer viver o melhor do mundo: as constantes mudanças, a eterna curiosidade, a vontade de crescer e crescer...

Vale muito cada um pensar ao longo do seu dia, nem que por pouco tempo, se fez coisas que realmente os deixa feliz. Parar e se perguntar quem você está sendo naquele momento. Se você não se reconhece, algo está errado.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Seremos a geração de quando o português era assim


Li hoje no Jornal da Tarde uma entrevista com o “imortal” Evanildo Bechara que foi o responsável por resolver os entraves da atualização do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa e na matéria constava um ponto bastante interessante: seremos a geração onde o português mudou novamente.

E nós com isso?

Acredito que muitos de vocês devam ter lido coisas antigas e rido de palavras que não se usa mais. Ou achado engraçado os termos com cês mudos e expressões do tempo dos nossos bisavós. Pois é, agora faremos parte da história da língua portuguesa como os que “escreviam como antigamente”.

Sempre achei intrigante pensar que não percebemos como as coisas mudam, porque somos tão pequenos frente à história da humanidade que são necessários anos e anos para percebermos que uma revolução foi feita ou que houve uma mudança cultura drástica. Dessa vez, com a mudança da língua portuguesa, podemos pontuar onde estávamos no meio de tudo isso.

Eu que tanto gosto de descobrir a origem das palavras e como se deram as mudanças na língua agora poderei ser mais uma narradora da evolução do nosso português.