
Olha, estou bege!!! Durante o Carnaval, lendo a matéria bizarra sobre as baladas milionárias de São Paulo na Veja São Paulo e, neste sábado, vendo o Luciano Huck (é isso mesmo, adoro programas que dão coisas para o público, casas, carros etc), vi o quanto a chapinha passou a ser necessidade primária para as mulheres. A matéria de capa da revista contava que mulher de chapinha era básico para entrar nas festas MEGA legais. Tenha dó né.
Já hoje no Luciano Huck fiquei de olho na platéia no quadro que a pessoa tem que acertar letras de músicas e vi que achar uma de cabelo encaracolado ou só ondulado é difícil. Tentar encontrar um desses cabelos mais parece um jogo de encontrar os sete erros. Gente, por que essa mania? Onde tudo isso começou?
O fato é que a mulherada está bem mais preocupada em ser igual do que diferente. E por que querer ser igual? Medo de mostrar quem é de verdade ou é por que muitas são apenas um balde vazio, que só se preenche com as modas e moldes que os ditadores da beleza estabeleceram como belos.
Lembro que aos 16 ou 17 anos eu que queria porque queria frisar os cabelos. Quem lembra dessa moda? Lá fui eu e com o apoio da minha mãe, olha que louco. Adivinhem o que aconteceu. Não aconteceu nada. Ótimo. Meu cabelo continuou liso e sem graça para a época, mas tudo bem.
Sabe qual é a grande ironia de tudo isso: é que a moda funciona como a vida, em círculos, com tendências indo e vindo. Então, nada de gastar fortunas e os miolos em ser mais uma bonequinha fabricada, que no máximo vai ganhar um babaca que não tem nada a oferecer mesmo. Olhe primeiro para o que você é e não para o que você gosta nas outras.