sábado, 28 de fevereiro de 2009

Você pode ser bonita sem chapinha?


Olha, estou bege!!! Durante o Carnaval, lendo a matéria bizarra sobre as baladas milionárias de São Paulo na Veja São Paulo e, neste sábado, vendo o Luciano Huck (é isso mesmo, adoro programas que dão coisas para o público, casas, carros etc), vi o quanto a chapinha passou a ser necessidade primária para as mulheres. A matéria de capa da revista contava que mulher de chapinha era básico para entrar nas festas MEGA legais. Tenha dó né.

Já hoje no Luciano Huck fiquei de olho na platéia no quadro que a pessoa tem que acertar letras de músicas e vi que achar uma de cabelo encaracolado ou só ondulado é difícil. Tentar encontrar um desses cabelos mais parece um jogo de encontrar os sete erros. Gente, por que essa mania? Onde tudo isso começou?

O fato é que a mulherada está bem mais preocupada em ser igual do que diferente. E por que querer ser igual? Medo de mostrar quem é de verdade ou é por que muitas são apenas um balde vazio, que só se preenche com as modas e moldes que os ditadores da beleza estabeleceram como belos.

Lembro que aos 16 ou 17 anos eu que queria porque queria frisar os cabelos. Quem lembra dessa moda? Lá fui eu e com o apoio da minha mãe, olha que louco. Adivinhem o que aconteceu. Não aconteceu nada. Ótimo. Meu cabelo continuou liso e sem graça para a época, mas tudo bem.

Sabe qual é a grande ironia de tudo isso: é que a moda funciona como a vida, em círculos, com tendências indo e vindo. Então, nada de gastar fortunas e os miolos em ser mais uma bonequinha fabricada, que no máximo vai ganhar um babaca que não tem nada a oferecer mesmo. Olhe primeiro para o que você é e não para o que você gosta nas outras.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Homenagem a quem me entende



Essa coisa de agradar alguém com presente, palavras etc não é tarefa fácil. Quando se trata de alguém detalhista, como eu, é mais difícil ainda. A última foi chegar no que eu queria de imagem para uma tatuagem, esperada há 10 anos, tempo que penso em fazê-la mas vou adiando com medo de alergia. Mesmo depois de mudar de ideia quanto à figura que eu queria, meu marido foi certeiro no desenho. Amei...

A imagem saiu do jeito que eu queria e nem sabia expressar. Agora ela está na minha perna e ficou LINDA!!!

Obrigada Amor.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Somos privilegiados (O Curioso Caso de Benjamin Button)


Ontem, por fim, fui ver O Curioso Caso de Benjamin Button. Sessão das 22h20, ótima. Pouca gente e nada de filas quilométricas. Só dá aquele sono depois quando vc vê que já passa de uma da madrugada. Mas tudo bem. Valeu.
OK, ok, mas a ideia (agora é sem acento mesmo) aqui é falar das barbaridades que o meu maridinho e eu ouvimos depois do filme.

1. "Nossa que filme longo, pelo amor de Deus..."
2. "E como é que pode alguém ir ficando mais jovem?"
3. "É, achei legalzinho..."

Fala sério. Não vou dizer que é o melhor filme do mundo, mas santa falta de sensibilidade. Se sabia que o filme era de 3 horas e que a história é sobre alguém que nasce velho cmo que sai falando essas coisas? Não acho que ninguém tenha a obrigação de gostar. Só que o filme tem tanta mensagem subliminar. A aceitação dos desafios que a vida te coloca. O amor que perdura. A felicidade com as pequenas ações. Posso ficar o resto do dia citando coisas do C...

Mas tudo bem. Tem gente que não entende mesmo. Como disse o meu querido Alexandre (marido): "A gente é privilegiado mesmo."

A fotinha do post foi o cartão do meu último aniversário. Adorei!!!