quarta-feira, 8 de abril de 2009

Lá de onde vim


Da terra que conheço trago muito no coração,
É piada que sempre tem graça, é riso, é festa, é gente do sertão

Lá de onde vim, fazer nada é fazer nada
Pode até ter uma rede com parede cercana
Nham nham nham

Lá de onde vim, tem quem sonhe com o nada
Tem quem ria da tristeza
Tem quem viva o sentimento de verdade

Lá de onde vim, não trabalhar é poder ser poeta
Poder ser imensidão de pensamentos
Poder ser muita coisa e não se preocupar em ser nada

Lá de onde vim, não tem tanta regra
Vale banguela, vale mudar letra, vale inventar palavras

Lá de onde vim, é feliz quem não foi emoldurado
Quem ainda se permite ser autêntico
Ser quem é sem nem saber que se é algo

Lá de onde vim, tem fincado um coração
Que dorme, acorda, dorme, acorda

2 comentários:

Luís Joly disse...

Aqui de onde vim
A violência reina
A população treina
Para conviver assim

Aqui de onde vim
Trânsito é comum
E no domingo à noite
O comum é pizza de atum

Panqueique disse...

Diria que na terra que é sua:
tem muito que se ver
tem muito que se aprender
e é importante saber viver