quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Gosto de estar de volta


Já que no meu blog sempre rola uns devaneio meus, hoje falo sobre um que merece todo o espaço possível: a importância de se levar alguns dias sendo você no máximo da sua essência, vivendo o dia-a-dia de acordo com o seu ritmo e ainda tendo tempo para pensar em coisas que nos fazem melhor.

Não me imagino desacelerada por muito tempo, mas poder parar para ver algo interessante e que com certeza vai te deixar mais por dentro dos últimos acontecimentos não tem preço.

Essa de acionar o piloto automático no trabalho e na vida pessoal é uma droga. Quem pode ser feliz assim? Imagina você nunca ter nada legal para falar ao outro, sempre estar de cabeça baixa cuidando só das suas tarefas, não procurar saber de mais nada para não se estressar ou estabelecer como verdades universais somente o que convém. Nossa, isso não é estar vivendo. Isso é não querer viver o melhor do mundo: as constantes mudanças, a eterna curiosidade, a vontade de crescer e crescer...

Vale muito cada um pensar ao longo do seu dia, nem que por pouco tempo, se fez coisas que realmente os deixa feliz. Parar e se perguntar quem você está sendo naquele momento. Se você não se reconhece, algo está errado.

6 comentários:

Anônimo disse...

O mal está em só prestar atenção no que está errado. Mas é um defeito de fábrica do ser humano. Com o tempo a gente se apega ao que há de melhor no mundo. Tarefa lenta e árdua, mas a gente chega lá. =*

Cami Pires disse...

Quem pode ser feliz assim? Sempre me pergunto isso...

Panqueique disse...

Que bom Camila que vc entende. Fico feliz em existirem pessoas que ainda estão mais preocupadas em ser feliz do que em seguir modelos e superar seus próprios limites. Para quê?

Anônimo disse...

Temos que aprender a admirar o nada!

Panqueique disse...

Putz Javi, vc tem razão. As pessoas não se permitem pensar. Talvez porque muitas preferem não pensar, que é o mais triste.

Anônimo disse...

Olá olha eu aqui visitando o seu Blog !!! Sabe que nesses ultimos dias fazendo fisioterapia, estava conversando com uma pessoa ao lado - eu tratando do meu joelho (levei uma topada! rsrsrs) e a outra de uma cirurgia do pé. Nos perguntavámos: por que a gente corre tanto nessa vida? Trabalha, almoça correndo, volta a trabalhar,vai para fisioterapia, chega em casa, resolve umas pendências, olha email ... No outro dia tudo de novo e mais alguma coisa. Se fazemos algum tipo de exercicio físico quase não conseguimos relaxar: chega correndo do trabalho, troca de roupa, pega o carro, vai para academia... já chega lá morta!!! Aliás, nós corremos tanto pra que? Onde queremos chegar? Estou nesse processo de acelerar menos na vida e fazer só o que for útil e necessário, mas sem viver no marasmo!!!